que frio
morrer deve ser mais ou menos assim
viver deve ser um pouco como o calor dos dias de verao
num inverso
o dia vira noite
que vira dia de novo
mas ja nao eh mais o mesmo
eu viro o avesso
voce desaparece
o cenario nao eh mais o mesmo
viver-se em outras
morte personal
poderiamos ser aquilo que quisessemos ser
assim que resolvessemos sentir de outra maneira este corpo que carregamos
e se tambem
nao fossem os outros relembrando daquilo que eramos horas atras
me dou um novo olhar a mim
num escuro que nao estou certa de quem sou
em movimentos que nao reconheco meus
em gestos que modificaram-se
nao podemos so mudar
mas ainda podemos nao ser nada
ou ser qualquer coisa
que precisassemos
ou quisessemos
ser
quem nos cobra entao, somos nos mesmos?
ou sao os estreitos corredores da cultura que aceitamos reproduzir?
ou a comodidade de temos sido sempre desse jeito
re
conhecido
seguindo impulsos primarios?
se nao
somos aquilo que conseguimos ser, vitmizados aquilo que olhares externos acreditaram que fossemos
das escolhas que nao fizemos
ainda
e quantas escolhas foram feitas?
podemos escolher nao escolher
ou resistir
ou continuar procurando
e correr o risco de encontrar entao
a leveza
a leveza eh mesmo leve?
existe tal leveza
que idealizamos nos monges?
ou sera
que a leveza que trazem
os sabios
vive na certeza
da incerteza
que o unico momento
de vida
eh este
que esta
aqui
?
(...)
morrer deve ser mais ou menos assim
viver deve ser um pouco como o calor dos dias de verao
num inverso
o dia vira noite
que vira dia de novo
mas ja nao eh mais o mesmo
eu viro o avesso
voce desaparece
o cenario nao eh mais o mesmo
viver-se em outras
morte personal
poderiamos ser aquilo que quisessemos ser
assim que resolvessemos sentir de outra maneira este corpo que carregamos
e se tambem
nao fossem os outros relembrando daquilo que eramos horas atras
me dou um novo olhar a mim
num escuro que nao estou certa de quem sou
em movimentos que nao reconheco meus
em gestos que modificaram-se
nao podemos so mudar
mas ainda podemos nao ser nada
ou ser qualquer coisa
que precisassemos
ou quisessemos
ser
quem nos cobra entao, somos nos mesmos?
ou sao os estreitos corredores da cultura que aceitamos reproduzir?
ou a comodidade de temos sido sempre desse jeito
re
conhecido
seguindo impulsos primarios?
se nao
somos aquilo que conseguimos ser, vitmizados aquilo que olhares externos acreditaram que fossemos
das escolhas que nao fizemos
ainda
e quantas escolhas foram feitas?
podemos escolher nao escolher
ou resistir
ou continuar procurando
e correr o risco de encontrar entao
a leveza
a leveza eh mesmo leve?
existe tal leveza
que idealizamos nos monges?
ou sera
que a leveza que trazem
os sabios
vive na certeza
da incerteza
que o unico momento
de vida
eh este
que esta
aqui
?
(...)
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