Wednesday, 22 May 2013

o sabor do tempero irreal

era um susto este da realidade. sem se saber ao certo o que é, senão aquilo que algum acredita que é aquilo mesmo. um susto, mesmo assim. compartilhado, íntimo, desencaixado. moléculas agitadas fazem coisas inusitadas. e os olhos acham que acreditam. a visão não está no olho. ela é uma projeção de uma captação de luz que só é formatada como imagem ao contrário dentro do cérebro. e numa partezinha dele. e isso depende do referencial de cada um também. e aí é programação visual. ou de conteúdo. depende de onde você nasceu. e o que conhece. ou não. são vibrações de cores. e estamos de ponta-cabeça se quisermos entender assim. ou não. um susto. o sabor que o suspiro parece possuir. mas aí vai da língua de cada um. e tem a voz, que são intensidades de ar tocando as cordas que ficam ali perto da sua amígdala. mas nada é real, do ponto-de-vista subjetivo. e objetivo também. a física mecânica já tá meio fora de moda.

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