sem saber muito. o que eh aquilo que nao foi dito nas escrituras do jornal ou na novela nacional? o que eh aquilo que nao foi contado? a historia que se descobre enquanto ela se escreve. e estamos, ali, no meio, interagindo? do zero. do nada. sem referenciais. sem referencias. o que acontece, no futuro desprogramado? o que acontece no agora em que a previsao do tempo nao foi prevista? levar guarda-chuva ou nao? na mochila, blusas de frio e regata. uma escova de dente. e a possibilidade de nao voltar pra casa. perder o endereco. o que eh ser assim, sem uma conta para pagar? sem hora pra voltar. sem justificativas. sem comparacoes? tudo novo. tudo. espirais. alguma dica. alguma. nao muitas. e se eu respondo que nao sei eh porque nao sei mesmo. e nao sabemos de nada. temos sim, memoria. e ela engana. a saudade tambem, engana. nos enganamos o tempo todo pensando que estamos nos baseando em alguma coisa factual. entao sao historias. as hitorias e o jeito que elas foram contadas. o que passa, eh que muitas historias nao foram contadas. e dessas que nao sabemos, nao sabemos pensar sobre. e as que sabemos, foram direcionadas pelo narrador. e quem foram os narradores? o que se passa, eh que antes as historias demoravam mais espaco para serem escritas. e divulgadas. e isso deu uma impressao de realidade. baseada em fatos reais. e, como os fatos sao experienciados, sao visoes muito particulares. entao, estariamos dispostos a nao prever? abrir a porta e interagir? nao ser aquilo que estavamos acostumados a ser? nao nos acostumarmos a ser? o que seremos enquanto? o que sobra de nos sem toda essa formatacao? o complicado, eh que ao abrir a porta, estamos em risco de nos esquecermos de lembramo-nos desses pensamentos. e nas acoes, corremos o risco de descobrirmos algo tao novo, que ja nao conseguiriamos mais ser aquilo que achavamos que eramos. e a cobranca do meio, seria inevitavel. entao acabamos fingindo ser aquilo que fomos, para que nao precisemos justificar tais modificacoes. e nessa, esquecemos que tinhamos pensado em modificar, e voltamos a ser aquilo que nao eramos, mas fingiamos tao bem sermos que o conforto fazia valer a pena. e o conforto eh, demais de confortante. se pa. se pa, nada eh o que eh, se nao quisermos que seja. e tudo eh o que eh, se quisermos acreditar que sim. ou se nao, que nao. se pa. se pa. entao da on na playlist. e vamos olhar para a lua. que tudo bem.nao parece mal. nem bom. eh o que eh. seja la o que isso for...
1 comment:
seja! e vamos aproveitar o que eh entao ja que nao tem outro jeito! haha
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