Thursday 16 June 2011

poema para o eclipse lunar

oh lua que mora no ceu

lagos brandos de carcamano

sao os antigos falos de antonio

 falou

o camaleao caminhante

veja o cachorro fareja
na mais longa bibicleta

nada a temer

somos vagoes no trem da infame madrugada

estantes falantes eram mentores
de pombinhas desabrigadas
no esconderijo secreto
da distante catarata

danca, madeira mansa

e,

nos sonhos de menino:

dois bolinhos
de pao amanhecido
 e um cotonete arrependido
comentam sobre a associacao brasileira de handball

piadas

eram so brincadeiras
e agora ja eh de mais
vou deixa-lo

adeus

roberto, arlindo 
e seu durval da serralheria

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