um dia partiu-se a coisa. não reparou-se-a. atravessou a porta da saudade. correu por passarelas cinzentas em busca daquela historia sua. já passou da hora. agora, havia-se espalhado como papeizinhos picados em dia de vendaval. olhou-se a sua volta. debaixo de si, dois pés cobertos de sapatos de salto alto. em frente, estradas sem sinalização de placas verdes. buracos. poças de água. por fim, com o fim da esperança, acabou-se o medo. lembrou-se então, do segredo do tempo. e ficou mais aliviada um pouco. domingo tem dessas coisas.
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